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USINA SOLAR NO ESPAÇO, FICÇÃO CIENTÍFICA OU REALIDADE?


USINA SOLAR NO ESPAÇO, FICÇÃO CIENTÍFICA OU REALIDADE?

Proposto pela primeira vez em 1968 por Peter Glaser, cientista e engenheiro aeroespacial tcheco-americano, o conceito de uma usina solar orbital tem sido uma aspiração popular entre nações distantes do espaço, como Estados Unidos e Japão, mas teve pouco desenvolvimento devido a problemas tecnológicos e obstáculos financeiros. Porém em 2019, depois de se tornar uma potência planetária em energia solar, a China também resolveu entrar nessa corrida para estender seu domínio também para o espaço.

A instalação de teste ocupará 13,3 hectares e demonstrará tecnologias de transmissão espacial enquanto estuda o efeito das micro-ondas transportadas de volta à Terra para os organismos vivos. O investimento inicial será de aproximadamente 15 milhões de dólares.

Etapas do projeto:
- A construção da base levará de um a dois anos e, uma vez iniciada a operação, cientistas e engenheiros construirão balões amarrados equipados com painéis solares e os usarão para verificar as tecnologias de transmissão por micro-ondas. Esses balões coletam a luz solar e convertem a energia solar em micro-ondas antes de enviá-la de volta à Terra. As estações receptoras no solo convertem essas micro-ondas em eletricidade e as distribuem em uma rede.
- O próximo passo será lançar de quatro a seis balões amarrados na base de testes e conectá-los uns aos outros para montar uma rede a uma altitude de cerca de 1.000 metros. Visto que até agora, os engenheiros chineses são capazes de transmitir micro-ondas que transportam energia a uma distância de apenas 100 metros.
Maiores dificuldades técnicas do projeto:
- Transmissão direta e precisa de micro-ondas de alta capacidade.
- Construção de uma grande central elétrica espacial.
- Determinar tamanho e o peso da estação, já que pretendem utilizar vários lançamentos para colocar os componentes no espaço e montá-los em uma única estação.

Se tudo correr bem, uma usina de energia solar chinesa entrará em órbita cerca de 36.000 quilômetros acima da Terra e começará a gerar energia antes de 2040. A ideia é otimizar a coleta de luz do Sol, captando-a antes que ela se dissipe na atmosfera da Terra. A instalação pode gerar, em tese, energia em 99% do tempo, com até seis vezes mais eficiência do que uma usina em terra. Além disso, a energia gerada dessa maneira será livre de poluição e ilimitada, sendo possível também poder alimentar qualquer espaçonave dentro de sua faixa de alcance.

Por Comunicação
Postado em 18/09/2019